sexta-feira, 6 de março de 2015

Diferenças entre uma RELIGIÃO e uma SEITA (Nova Acrópole)


Seita ou culto religioso perigoso (como a Nova Acrópole, por exemplo):
- Grupo esotérico
- Fomenta encontros internos fechados, secretos e ocultos ao público
- Controla, submete ou persuade seus membros para que suas vidas girem em torno da figura do líder e para que aceitem as crenças e práticas do grupo sem submetê-las a juízo crítico
- Suas práticas podem provocar diversas patologias e atos de delito
- Praticam a exclusão e são exclusivos. Exclusividade: a seita exige de seus fiéis um sentimento absoluto, transformando-a na coisa mais importante de sua vida
- Grupos fechados à observação e escrutínio externo
- São autorreferenciais, isto é, seus dogmas e credos se dão em segredo a partir da cabeça de uma só pessoa (o líder) e sem referências verificáveis pela ciência ou pela história. O único referente aceito é a voz do líder, único com o poder absoluto
- Grupo que põe ênfase no domínio e sentimento psicológico de seus membros
- Colocam-se separados da sociedade em seu conjunto e tendem rechaçá-la
- Exploram economicamente seus membros. 

Religião institucionalizada (Igreja)
- Grupo exotérico (doutrina comum, acessível a todos, sem segredos e de fácil compreensão)
- Fomenta encontros abertos, comuns e acessíveis a todos
- Informa, educa e fomenta o sentimento crítico de seus membros para que construam vidas pessoas autônomas, livres e ajustadas à cultura e sociedade
- Suas práticas estão relacionados a atos piedosos, ao bem comum e à santidade espiritual
- São inclusivos, inseridos na cultura e sociedade onde se encontram
- Toleram os costumes culturais e sociais
- Congregações abertas ao escrutínio público
- Faz referência a escritos públicos, tem dogmas abertos e submetidos ao escrutínio público, científico e histórico. Seus credos são acessíveis a todos, iniciados ou não.
- Instituição de salvação que privilegia a extensão de sua influência
- Está disposta a adaptar-se às mudanças sociais e, se necessário, adquirir compromissos como Estado, sem importar qual o governo estiver no poder
- Não exigem cotas nem tributos especiais.


França, UNESCO e outros consideram Nova Acrópole uma seita destrutiva


Em 1995, a Assembleia Nacional Francesa, ata 2468, classificou oficialmente a Nova Acrópole como uma seita destrutiva
A partir de então, a seita continuou sendo identificada como destrutiva por acadêmicos reconhecidos e organizações humanitárias internacionais. 
Várias instituições e até governos regionais resolveram dissolver qualquer vínculo ou conexão com a Nova Acrópole. 
No anos de 2005, a UNESCO se viu obrigada a ter que ordenar à Nova Acrópole a retirar todo e qualquer emblema da ONU de suas publicações, usadas pela seita para se promover.

Nova Acrópole não é uma escola de filosofia, mas uma SEITA secreta destrutiva


Depoimento:

A Nova Acrópole é uma seita destrutiva porque engana tão bem que as vítimas não percebem... 
O processo de lavagem cerebral é tão sutil que seus seguidores a defendem com sua própria vida. Nova Acrópole é uma seita destrutiva das mais perigosas porque tem uma técnica de lavagem cerebral muito eficaz e que não deixa marcas. 
Sabe o crime perfeito? Pois é isto mesmo que acontece. 
Vemos pessoas esclarecidas completamente abduzidas. Quando alguém sai, some do mapa e não fala o que aconteceu porque sente vergonha de ter sido enganado; passa por um sofrimento psíquico intenso porque perde o chão. 
O blog seitaacropole mostra algumas pessoas que tiveram coragem de contar sua experiência. É a única fonte em português boa pra se entender a seita e a única coisa que os acropolitanos não conseguiram tirar da web, porque eles tiram tudo que é contra eles. 
Tem bastante coisa em espanhol, vejam no Google: "sectas destructivas nueva acropolis" e vão encontrar muita coisa. Quando eu saí tive muita dificuldade em falar com ex-membros, mas tem muito mais gente que saiu de lá do que está frequentando. 
Conheci gente que saiu depois de 20, 30 anos e sofre muito pelo tempo perdido. Vocês vejam o caso do Alessandro Henrique: ele passou por lá, saiu e nem percebeu. Isto aconteceu porque ele não entrou fundo, não se tornou força viva, não tinha o perfil sectário. 
Porque eles estudam todos que lá entram, e se tiver alguém muito idealista, disposto a se sacrificar pelo bem comum, aí eles investem mais fundo na lavagem cerebral. Para quem vai lá só de vez em quando, é tudo maravilhoso. 
Eu, infelizmente, tinha o perfil sectário, então fui vítima...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Testemunho de uma ex-acropolitana: "Sim, é uma seita religiosa"

A seguir, um relato. A pessoa foi aluno/a do primeiro nível... Veja a conclusão dela... Nova Acrópole é seita.


Eu fui aluno (a) do primeiro nivel de uma N.A no Rio Grande do Sul. E a diretora dizia que eu tinha potencial de sacedote (iza)(até hoje não entendi o que isso realmente significa?)Até que um dia eu abri por engano a porta do quarto onde colocavam o "altar". Bem, fui surpreendid(o)a com um lugar a luz de velas com imagens de diversas crenças das quais poucas consegui identificar na hora (sempre estudei simbolos e crenças, mesmo antes de conhecer a N.A). Fiquei no momento assustad(o)a e fui perguntar a diretora da escola o que aquilo significava. E como ja descrito nesse blog fui respondido(a) com um: -- Saberás no momento certo.
Isso pra mim foi a gota d'água para sair da instituição. Não conclui o primeiro nível. Mas eu tenho a apostila desse nível e realmente tudo o que está escrito nela está como aqui descrito.
E mais! Tenho gente conhecida la dentro e realmente confirmo a lavagem cerebral que essa pessoa sofreu. (As situações que passei lá e os "ensinamentos" me lembram até o livro de Aldous Huxley - Admirável Mundo Novo. Recomendo o livro a quem esta aqui interessado no assunto).
Bem e antes que um fervoroso discípulo venha atacar-me como uma espécie de traidor ou Darth Vader (eles adoram utilizar personagens de filmes como exemplos) eu digo e repito a quem quiser saber a N.A é no minimo suspeita em suas atividades e sou testemunha de que tudo o que foi descrito no blog na parte que fala de religião foi vivenciado por mim.(tudo o que eu vi dentro do período e da graduação em que eu estava). Por fim, quero dizer que considero a instituição aqui referida como SEITA.

Outra depoimento de ex-acropolitano que saiu da Nova Acrpópole:

Acredito que a Filosofia liberta. Mas infelizmente o que é realizado na instituiçao é nada mais nada menos do que uma verdadeira lavagem cerebral.
Todos temos nossos valores pessoais, os quais adquirimos por nossos pais e familiares. Isto, na NA não vale. Não existe. Existe o valor NA e esse é o certo e o melhor para você e para o ser humano. Esta é a forma sábia, que os sábios da instituição utilizam.
Confesso que não vejo diferença nenhuma entre o que faz a NA e uma IURD. Ambas trabalham da mesma forma. Falam ajudar as pessoas e querem "melhorar" suas vidas, mas no fundo o que aconteçe é uma verdadeira alienação mental e muito $$ por detrás disso.
Qualquer um pode constatar isso.
A lavagem começa deste pequeno, com o que chama de "Távola redonda", que visa pegar as crianças e começar a introduzir os ideais da escola e assim por diante. As práticas são muitas e com vários nomes (Nei Kung, Janus, etc.), mas tudo com a mesma finalidade.
Afinal de contas, como é a melhor maneira de você controlar um determinado grupo de pessoas? A receita todos sabemos, pois tanto a NA, como a RC, a ST, os partidos políticos, entre outros utilizam a mesma fórmula. Lavagem cerebral.
Inúmeras vezes vi e fiz, a recitação da máxima utilizada na NA, com a braço direito estendido (saudação nazista): "Não há nada superior à verdade!"
Que eles se acham melhores que os demais, sim se acham. Pois eles se vêem como escolhidos, como iluminados em um mundo às escuras. Infelizmente não perceberam ainda, que o dia que o corpo deles perecerem, irão feder e serão comidos por vermes como todo mundo.
Realmente NÃO HÁ NADA SUPERIOR À VERDADE. Este é a minha verdade e minha contribuição a este blog.
Bom trabalho e continuem firme.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A Seita segundo o seu fundador, Jorge Angel Livraga

Nós... ...OS ACROPOLITANOS

Por Jorge Angel Livraga

Se repassarmos objetivamente a história, comprovamos que todo Movimento, seja ele religioso, filosófico, artístico ou político, ao apresentar-se ao mundo, recebeu doses abundantes de incompreensão por parte de seus contemporâneos e sua imagem, como refletida em águas turbulentas, se viu frequentemente deformada, assumindo características que lhe eram totalmente distantes e, em muitos casos, contraditórias a natureza original.

NOVA ACRÓPOLE não tem sido exceção nisso ...
... , e se bem que existem milhares de pessoas em todo o Globo que tem d’Ela uma idéia mais ou menos clara e real, também há aquelas – que com dúvida – que a identificam com o que diz sua própria fantasia, com temores subconscientes, com suas conexões secretas ou simplesmente com a última versão que algum amigo ou familiar lhe facilitou, extraída do “balaio de fofocas” do cotidiano

De tal forma, acredito oportuno fazer uma disposição de certas concepções fundamentais da Nova Acrópole de forma resumida, mas talvez de forma mais enfática e direta do que nos impõe as normas do jornalismo.

***

CONCEPÇÃO DO UNIVERSO

Estamos de acordo com os Filósofos pré-socráticos, platônicos e neo-platônicos em que o Universo é um imenso Ser Vivo, um “Macrobios”. Com a semelhança de células são seus sistemas estrelares; as tramas de tecido seus sistemas estelares, as histológicas suas galáxias e os órgãos suas nebulosas ou nascedouros de galáxias. Existe uma renovação constante destes elementos dentro de um Universo que passa periodicamente da manifestação material a potência energética, e de esta a um novo ato de objetivação. Os antigos filósofos ainda nos falam de “Manvátaras” e “Pralaayas”, uma expiração e inspiração de Brahma, que vem a resultar em um conceito idêntico.
O Universo, então, nasce, se desenvolve e morre tal qual fazem os seres vivos. O que nos assombra é o fator tamanho, mas este é relativo pois não existe “o grande” nem “ o pequeno” em si, senão em virtude de comparação. Se prescindimos desta ilusão, veremos que um cometa e um elétron de valência atuam similarmente a pesar da quase inconcebível diferença de tamanho.
Quando nos referimos ao Universo, nos fazemos a este que vivemos e registramos com nossos aparatos atuais, em que física e mentalmente vivemos. Não negamos que haja outras dimensões além das atuais que temos acesso. Isso não nos resta realidade: Para um Carolíngio não existiam aos micróbios porque não os via, porém, ao seu redor as pessoas morriam de doenças causadas por esses micróbios. O descobrir algo não é criá-lo. Assim, podem existir muitas coisas que não concebemos simplesmente porque não as descobrimos ainda. No Universo descoberto nem sempre é existente, pois vemos como certas a estrelas que já se apagaram fazem dezenas de milhares de anos, já que delas recebemos as imagens segundo a velocidade da Luz. Também há aquelas que já se formaram, mas suas imagens não nos chegará em muito tempo. Talvez nunca se apresente a Humanidade.
Do universo sabemos coisas e outras que ignoramos, mas, não tem isso grande importância. A estatura moral e espiritual do homem não cresceu um centímetro desde que se fotografou o lado escuro da Lua; segue a violência, a exploração, a ignorância e o medo.
No Universo é provável que existam outras formas de vida semelhantes, ou diferentes até inconcebíveis. Para-racionais, racionais e infra-racionais. Pode haver comunicações através de naves espaciais ou de outros meios. Hoje, que já sabemos que o vazio absoluto não existe, podemos inclusive conceber uma flora e uma fauna espacial.
Este imenso Ser vivo, extremamente harmônico, matematicamente pensado, que é o Universo, é testemunho sem dúvida da existência de um pensamento Divino emissor de idéias, transcendentes umas e formais outras, e nós mesmos que somos Serer pensados por Deus e parte integrante do Seu Pensamento, fruto da Sua Imaginação. Cada vez que ele Dorme, a parte mais cru do universo dorme com Ele e cada vez que Ele “morre”, a parte mais cru do Universo morre com Ele. E cada vez que Ele volta a manifestar-se, o Universo recomeça sua trajetória ou fuga até o futuro.
Mais pra lá está o Mistério, o Mistério Divino que justifica o Universo. Se não podemos provar onde está o começo de uma simples circunferência que façamos com o dedo na areia, não devemos rechaçar que o Mistério que nos rodeia e que somos nós mesmos parte desse Mistério.
Todo o universo marcha; não sabemos de onde e nem para onde, mas sabemos que nosso destino é marchar inexoravelmente. Tratemos de fazê-lo da melhor e mais digna forma possível.

CONCEPÇÃO DA HUMANIDADE

Segundo as concepções mais esotéricas, a Humanidade não é uma espécie dentro do Reino Animal, um simples mamífero placentário, mas, senão, um Reino diferente, que dista tanto do Animal quanto esse do Vegetal.
A Humanidade é muito mais velha do que a ciência atual crê. Faz 9.000.000 (nove milhões de anos) que vive possuidora de uma chispa mental. Antes da nossa, existiram outras Humanidades ou Raças que habitaram Continentes, hoje em grande parte, submergidos como pode ser a Lemúria no Oceano Pacífico ou a Atlântida em um oceano de mesmo nome, cujo ultimo resto afundou há 11.500 anos, como nos descreve Platão, se baseando nos ensinos dos sacerdotes arquivistas do Egito.
Essa longa trajetória já conheceu numerosos momentos de esplendor e de barbárie. Entre períodos de grande civilização, houve várias “Idades da Pedra”. A ciência arqueológica conhece somente a última dessas e as mais próximas formas de civilização. Hoje sabemos que um ser humano extinguiu uma fogueira acendida voluntariamente na França há uns 500.000 anos... Porém, nosso conhecimento da história propriamente dita se restringe a algumas zonas do planeta e aos últimos 3.000 anos: menos de um centésimo da soma anterior.
Não é a primeira vez que a humanidade registra tantos componentes encarnados. Isto aconteceu várias vezes, contudo como o número de almas é fixo, catástrofes ou cataclismos reduziram drasticamente a população, retornando a um equilíbrio que permite maiores maiores lapsos de vida “Celeste” e menores “Terrestres”. O “Materialismo” imperativo hoje em dia, se deve a que as Almas não tenham tempo suficiente de vida “Espiritual” e como diria Platão, não alcançam o esquecimento de sua encarnação passada e assim, nascem crianças, contudo, contaminados com ela, carentes de inocência e ilusão.
Na humanidade convivem hoje mais de 4.000 milhões de pessoas que são contemporâneas; mas não são da mesma idade, ou seja, que não estão na mesma etapa temporal evolutiva. Existem importantes restos das Raças que foram as que imperaram nos antigos Continentes destruídos; essas massas humanas não estão em evolução e sim em involução formal, apesar da consciência, com base em expericências, sempre progride. O “racismo” que existe, tanto entre negros, amarelos e brancos, ´uma deformação da apreciação das próprias características. Pedir igualdade a seres tão diferentes é ir contra o direito que têm todos de viverem segundos suas próprias necessidades. A igualdade não existe no mundo manifestado. Todos somos diferentes. Isto não impede, e sim permite, que possamos conviver se respeitarmos as leis naturais e nos situamos humildemente em nossos lugares e fazermos prevalecer o Amor ao Ódio.
A humanidade tem por diante muitos milhões de anos de vida. Não haverá cataclismo que a termine, apesar de que muitos poderão afetá-la profundamente no futuro, tal qual a afetaram no passado.

CONCEPÇÃO DO INDIVÍDUO

O indivíduo para o pensamento Platônico, é aquela parte “indivisível” que está subjacente em todo Ser Humano. O indivíduo é por si imortal e incorruptível. O tempo não o degrada nem o destroça. Não tem partes. No presente momento evolutivo, salvo exceções, está recoberto e sepultado pelos elementos carnais e psicológicos da Personalidade mortal. Dali provem a recomendação Socrática, extraída do Templo de Delfos : “Conheça-te a ti mesmo”. Este conhecimento em profundidade é imprescindível para encontrar a verdadeira Liberdade e a Potencia de um Ego harmonizado com todos os demais, com o “ritmo musical” da Natureza e com Deus, cuja essência está em nó, enquanto que Está e se Realiza, enquanto que existe.
Este indivíduo teria como compromisso atual de existir, ou seja, re-conhecer-se e plasmar-se, armonizando com sua Potencia o Ato presente de sua Personalidade, efêmera, porém necessária como veículo de experiência.

CONCEPÇÃO DA SOCIEDADE

Um conjunto de Seres Humanos, convivendo em algum grau, constituem uma Sociedade. Platão em “A República” (denominação atual de seu livro, extraído do título latino de “Res publica” ou “Cosa Pública” e que nada tem a ver com o conceito republicano vulgar, nos dá claros exemplos do que é uma Sociedade, na qual, em sua etapa formativa e egoísta, tão somente busca aproximar os corpos, mas, segue cada qual trabalhando exclusivamente para si. De tal forma, o armeiro fará sua própria arma e não dará aos outros a oportunidade de possuí-la, o hábil com a costura confeccionará suas próprias vestimentas e assim todos. Assim ninguém terá as vantagens da cooperação e apenas, as vezes, as do intercâmbio. Quando a Sociedade se torna adulta, aparecem as “corporações de profissionais”, e então o armeiro fará as armas para todos que as necessitem; o alfaiate, roupas; e o sapateiro, calçados. Se cada um tem uma especialidade a põe a serviço da comunidade, todos se vêem beneficiados, pois todos irão calçados como se fossem sapateiros, ou vestidos como se fossem virtuosos com a agulha. Mas isto se refere a coisas materiais: as que se produzem, ou colhem e se consome, ou se utilizam. Nesta Sociedade, em que haverá alguns que serão mais hábeis com agulha ou a serra, haverão também quem o será por seu sentido de justiça ou por sua vontade. Então nasce um novo conceito: o Estado.

CONCEPÇÃO DO ESTADO

Este nasce quando uma sociedade aceita, e vê como necessário, não reger tão somente por intercâmbios de objetos e de bens. Faz falta juízes que legislem e rei que governe. Platão propõe para esta Sociedade o mesmo sistema de “seleção dos mais aptos” que se encontra na mecânica da Natureza. O homem mais justo deverá ser juiz de si mesmo e de todos; o mais forte, protetor de si mesmo e de todos; os demais decantado a vontade e a nobreza espiritual, se dominará a si mesmo e portanto, poderá participar esse benefício a todos, reinando para eles.
O conceito Platônico – ao qual nós aderimos – classifica de maneira clara várias formas globais de Governo dos povos. A esta Arte de governar os povos se chama “Política”, pois “Polis” ou “Cidade” é sinônimo de convivência humana. As formas são, da mais perfeitas às mais imperfeitas, como segue:

1* - Aristocracia ou Governo dos Melhores. Dos Sábios. Do Rei-Mago.
2* - Timocracia ou Governo dos honrados. São os que tem em muito a horna e o ser honrados. Sem tanta profundidade filosófica como os primeiros; só chegam à superfície das coisas, mas, buscam superfícies nobres e luminosas.
3* - Plutocracia ou Governo dos Ricos. Se vê aqui a riqueza material como um símbolo de outra riqueza interior, e se confunde o espiritual com o mundano, a vaidade com a justiça. Ricos e pobres se enfrentam e se necessitam, em uma contínua contradição que não está de acordo com as leis naturais de “viver e deixar viver”, dentro de um marco que hoje chamaríamos “ecológico”.
4* - Democracia ou Governo do Povo. É a prevalência da maioria sobre a minoria, tenham ou não razão. Se baseia na crença de que todo homem pode saber e opinar sobre o todo. É o império da opinião sobre o juízo. Aqui as contradições se resolvem pelas lutas civis através de parlamentos ou de violências. Sócrates faz piada sobre um burro, que em uma Democracia, como tinha que expressar sua opinião e dar oq eu tinha, começou a dar coices em todos.
5* - Tirania ou Governo injusto de Um sobre Todos. Esse “Um” não é o melhor que os governa. É a simples saída violenta e injusta do caos da Democracia. A tirania é a pior forma de Governo e a última que pode ter em um Estado, pois desemboca fatalmente no Caos e na Anarquia, onde cada um olha por si e os mais fortes esmagam os mais frágeis, até que tudo pereça.
O ciclo voltará a começar; até que diante de tanto mal se buscará outra vez ao mais Sábio para que solucione os problemas e retorne a harmonia entre os Seres Humanos.

UMA NOVA CIÊNCIA

Propomos uma profunda revisão e depuração dos conceitos científicos, de modo que sejam resultados da investigação e da experiência, mas com a flexibilidade filosófica para não obturar os canais do conhecimento. A ciência não pode seguir “a la moda”... No entanto, ela segue. Foi a “ciência oficial” que negou o telescópio de Galileo, a esfericidade da Terra, a possibilidade de que os aparelhos mais pesados que o ar pudessem voar, a existência de Tróia, a possibilidade da telepatia, da hipnose e de tantas coisas logo confirmadas.
Faz falta uma Nova Ciência na qual somente importa a experimentação senão também a imaginação. Uma Ciência Filosófica que busque honradamente a verdade das Leis Fundamentais que regem o Universo, ao invés de uma nova cor para promover umas das tantas pastas de dentes. Que não esteja a serviço de quem melhor pague, sinão de quem mais a necessite. Uma Ciência Humanista que não negue ao Homem, mas tampouco a Harmonia Natural nem a Deus. Pois o Conhecer não está em contradição com o Saber, senão que é a forma popular da Sabedoria. Uma Ciência que atinja e que beneficie a todos e não ameace nem polua nosso planeta. Uma Nova Ciência que não se limite à classificação dos objetos naturais, pois não estamos na época de Lenneo, senão que abarque a Política, a Economia, a Ecologia e todas as novas possibilidades de melhorar a vida humana e fazê-la mais digna. Os Governos deveriam, já que cobram tantos impostos, financiar a investigação científica antes que os milhares de charlatães que se reúnem periodicamente para se insultar e demonstrar suas impotências. Se o que se gastam em “politicagem” se fizesse invertido, até hoje nesse século, o câncer e a fome estariam vencidos.

UMA NOVA MÍSTICA

Muitas pessoas dizem “Eu não creio em Deus”... Mas, será que realmente não crêem em Deus, ou será que, sendo suficientemente cultos e inteligentes, se negam a aceitar as fábulas exotéricas com as que estão revestidas todas as religiões e as imagens pueris das Almas boas tocando lira sobre uma nuvem, enquanto as Almas más estão frendose em calderões subterrâneos?
Por outra parte, as Igrejas de diferentes confissões têm se contaminado tanto com seu mundo circundante, especialmente aquele que hoje chamamos de “político”, que têm sido forçadas a dar marchas e contramarchas a vista de todos; e isso tem feito fraquejar a já não muito robusta fé dos humanos. Hoje há padres guerrilheiros e Monges Budistas terroristas; os ayatolás conduzem tropas que matam civis, e os gurus e os hipócritas desnaturalizados que estão transformando os santuários em bordéis onde se “levanta Kundalini” fazendo o ato sexual como os animais.
Tudo isso, apesar dos verdadeiros religiosos e místicos, desencorajam especialmente a juventude que é o futuro da Humanidade. Faz falta uma Nova Mística, ou melhor dizendo, revitalizar a Velha Mística através de novos Místicos. Uma Conução religiosa que leve naturalmente as pessoas ao descobrimento inefável de Deus, que está por cima e abunda a todos os ambientes e a todos os momentos históricos e lugares geográficos. Não contrapor a inteligência e a Fé, que não é outra coisa que senão uma Inteligência Visionaria.
O que diferencia os animais dos Seres Humanos é precisamente que estes podem perceber a Deus. Se este Caminho se fecha, tenderemos cada vez mais à bestialidade sob formas humanas que já são quase humanóides.

UMA NOVA ARTE

Se por Arte entendemos a expressão da Beleza, seja esculturas, literárias, pictóricas ou musical, percebemos rapidamente que a Arte está em franco retrocesso. Se um arqueólogo pudesse redescobrir dentro de uns dois milênios uma escultura clássica grega junto a uma dessas de “vanguarda” que se parecem pedregulhos mal polidos e incompreensíveis, este arqueólogo que supomos inteligente, datará as obras ao contrário, se acreditar em uma certa progressão da expressão do Espírito Humano e pensará que o pedregulho amorfo é anterior em milênios à delicada estátua adônica esculpida em mármore de Paros. Isto nos dá uma idéia mais ou menos jocosa, ao mesmo tem que trágica, do que está ocorrendo.
A Música é substituída por estruturas harmônicas “psicodélicas” de má qualidade. Na Literatura, os temas escabrosos, pornográficos e sanguinolentos escritos com penas tão finas como cabos de vassouras, pretendem ser superiores a Homero ou Cervantes. A Poesia foi liberada da riba e da métrica, transformando em um monte de prosa recortada arbitrariamente, onde se prima o “euísmo” e a cacofonia. A Pintura “jovem” é em verdade a mais velha, pois está abaixo da arte rupestre, colocando um touro sobre o outro. Obviamente toas estas formas de “Arte” – que nem artesanais são – são efêmeras mostras do desconcerto geral. Daqueles, que não podem representar o belo e não querem reconhecer sua impotência nem tendo a humildade da simples cópia daqueles que foram tocados pelas Musas, se fez um culto ao feio sobre o altar do espantoso.
A intoxicação é tamanha que se paga milhões de pesetas por quadros que, se tivéssemos normalmente em nossos quartos, e fosse o primeiro que víssemos pela manhã, acabaríamos por ficarmos loucos em poucos meses.
Com as coisas assim, promomos uma Nova Arte que escolha o melhor dos clássicos conjugando os elementos da atualidade. Uma Arte com Mensagem Metafísica e por sua vez com beleza capaz de enternecer os corações duros, fazendo-os melhores e acessíveis à confraternização. Uma Arte sem Mensagem é como uma carta com envelope vazio. A Arte contem Mensagem. Não deve necessitar de tradutores nem introdutores em uma “iniciação” explicativa grotesta. A verdadeira Beleza se “sente” antes que se compreenda. Aquilo que não é Belo não é Arte. É perda de tempo, que se houvesse empregado em um trabalho útil, mais benefícios haveria trazido a Humanidade.

UMA NOVA FILOSOFIA

DIANTE DA VIDA E DIANTE DA MORTE

Filosofia significa “Amor à Sabedoria ou ao Conhecimento”. É uma rota iluminada pelo Sol da Verdade. Tudo aquilo que não responde a esta característica essencial não é Filosofia, senão especulação e repetições alternativas do que os outros disseram, aproveitando os velhos Ensinamentos da mesma forma como se alimenta a colher e se gosta da sopa na qual se submerge.
Vida e Morte são duas caras da Vida-UNA. Quem nem sequer tenha se apercebido disto, não o chame rapidamente de “filósofo” pois nem comelou a caminhar pelo Caminho Ascendente (Sendero Ascendente).
Todo homem, toda mulher, são potencialmente filósofos, pois não há ninguém tão insensível ou torpe que não tenha se perguntado alguma vez “ De onde venho, pra onde vou? Tudo se acaba com a Morte? Eu existia antes de nascer fisicamente?” E ainda “Por que me acontecem essas coisas, por que não sou mais feliz e por que há tantos infelizes sobre a Terra?... Se Deus é bom... por que?”
Estes são pontos de partida; o mal é que a maioria das pessoas ficam neles toda a vida e o pior é que até chegam a esquecer de alguns a medida que envelhece ou se “aburguesam”
NOVA ACRÓPOLE propõe reabrir os canais da Filosofia Clássica; a única que encontrou verdades logo mil vezes repetidas e não caiu em pensamentos de época e nem serviu de instrumentos à ignorância e nem a ameaça dos brutos. Sócrates é testemunha.
Nossa filosofoa não é contemplativa, pseudo-orientalista, e sim uma Maneira Ardente de encarar a Vida e o Enigma. O Ser Humano deve comprometer-se firmemente com seu Destino Histórico, com seus Antecessores Divinos, com seu momento atual, com o Futuro. Deve ser como um barco que com remos potentes supera a corrente da Vida, e não como um pacote de batatas fritas e lixo que são arrastados sem liberdade e nem honra ao lugar onde as coisas se apodrecem. Nossa Filosofia é uma Filosofia de Ação que nos mantêm eternamente jovens, conscientes de nossa imortalidade e de nossa alegria de vivê-la de instante a instante.
O que no mundo é ilusão? ... Nós sabemos... Mas como também essa definição está no Mundo, será por ela mesma ilusória. A chamada “Ilusão” pelos “orientalistas” não é mais que a Realidade em um de seus tantos aspecots ou facetas que colorem a Luz Una. A hipótese que a “ilusão” – versão muito pobre e deformada de “Maya” dos antigos hindus – idiotiza a muitos que chegam a acreditar que em alguma parte não está Deus, por exemplo na ilusão. Se estivesse certo, a Ilusão limitaria Deus ou a Realidade, coisa que é uma necessidade filosófica digna de quem não sabe nem manejar ao mais simples dos silogismos.
Observando aos Ciclos Naturais, ao ver o eterno retorno das coisas: desde às águas das nuvens, até a sucessão de dias e das noites e das estações do ano, percebemos claramente uma unidade de destino da Natureza e uma marcha constante e segura segundo um plano preestabelecido. Dentro deste plano está o Homem. Ele também nasce e morre... e volta a nascer... e volta a morrer. Assim, simples e certo. Todas as antigas Escolas Esotéricas afirmaram e todas as Religiões assim sustentaram desde o início, quando seus Fundadores irradiavam a Luz de Deus sobre os homens. Algumas conservaram ao nível popular remendos mais ou menos distorcidos dessa Doutrina ancestral, e outras a sepultaram em seus “Livros proibidos” e “Evangelhos apócrifos”... que se preocuparam em conservar em suas bibliotecas cheias de labirintos até que o momento oportuno para a reutilização desses argumentos “malditos”. A questão é que, para ganhar adeptos, muitos credos utilizaram o caminho de prometer muito pedindo muito pouco... E para essa política não era conveniente manter o conhecimento popular da reencarnação, pois esse conhecimento mostra um caminho amplo, tortuoso, onde impera a Lei de Causa e Efeito e de onde não se pode comprar absolvições nem regalias às pessoas notáveis. Aquele que se equivoca, paga seu erro, seja rei ou mendigo. O primeiro pagará mais caro, pois se supões que um rei tem melhores oportunidades que um mendigo... Toda coroa é de espinhos...
Esta nova filosofia Acropolitana liberará o medo da morte de milhões de pessoas, como já o tem feito com milhares, que crêem no que crêem e trabalham no que trabalham e seja no que for. É a antiga Seiva de Vida que volta a subir pela Árvore da Humanidade ressecada. E dará flores e dará frutos. E haverá novos ninhos e pássaros cantando no novo amanhecer, pois o Sol Ardente da Vida volta a se levantar, lenta mas inexoravelmente.

UMA NOVA PEDAGOGIA

Pedagogia não é simplesmente a “Arte de ensinar”, nem tampouco o intricado marasmo de técnicas subliminares – o que em bom castelhano poderia se chamar de piadas e enganos – e de cursos e contracursos onde já não se distingue o Educador do Educando. A verdadeira Pedagogia é aquela que ensina a despertar a própria capacidade de Aprender, de Experimentar e de Viver.
O ensino meramente intelectual já não serve. Tampouco a teoria do “bom selvagem” que inspirou a Pestalozzi. E as técnicas atuais têm-se mostrado mais ineficazes, pois as novas gerações tendem as estar mais desinformadas e culturalmente mais brutalizadas que as anteriores.
A Verdadeira Pedagogia é aquela que Educa sem deformar; Informa sem enganar; Instrui sem politizar; Desperta a Alma e as Potencias Interiores que existem em todo Ser Humano. A Pedagogia que propomos não faz diferenças econômicas nem racistas; da a todos a mesma oportunidade adaptada a cada possibilidade, mas sem forçar a ser iguais os diferentes, e sem construir uma ordem hierárquica artificial entre os semelhantes.
O Pedagogo, o Professor em sua mais alta expressão é um “Sacerdote do Saber” e um “Servidor da Verdade”. É o Farol que guia aos extraviados à noite da ignorância e a Luz que leva a manifestação das potencialidades subjacentes sobre as superficialidades tenebrosas e inseguras das perturbações. Esta Pedagogia Acropolitana não é um negócio pessoal, senão uma entrega de Amor a Humanidade. E como toda entrega, deve ser limpa e não esconder elementos contaminantes sobrecarregados de sectarismos. Haverá de se acabar com a poluição no ensino; as Universidades, os Colégios, não podem albergar elementos fora de suas próprias naturezas, e menos ainda do erário público ou dos pais dos alunos que se extraem dinheiro para promover partidos políticos ou posições marxisistas do século dezenove, ou de guerrilheiros criados entre as bananas e o cheiro da pólvora – quando não o da maconha.
A Educação não deve tampouco se limitar à mente, memorizando informações; os Homens não são computadores. Deve também se educar o coração e as mãos. Necessitamos que as gerações futuras sejam não somente inteligentes, e sim cuidadosas e trabalhadoras. Que não se confunda “tempo livre” com “ócio”. Já Platão nos falava deste “tempo livre” em sua divisão aconselhada sobre as horas que duram um dia, mas se dedicava aos “Ócios Divinos” que para ele eram o cultivo das Artes e da Reflexão Filosófica. A este queremos voltar mas não somos “nostálgicos”, salvo se nos chamassem de “nostálgicos da Verdade”, que isso sim, somo e muito.

PASSADO E FUTURO

No momento em que isso é escrito, está na moda, principalmente em Espanha, se contrapor o Passado com o Futuro, imaginá-los como antagônicos seguindo a doutrina caduca das contradições inevitáveis. Mas, essas aparentes “contradições” não são mais que causas e efeitos desencadeados. Na Natureza esses pares opostos são harmônicos e recriam as formas de vida, desde a valência dos átomos até o sexo dos humanos. O querer homossexualizar o mundo “superando as diferenças que galantemente se enfrentam é condena-lo à paralização, ao vício e a extinção.
Dentro do mistério do tempo, chamamos “Passado” ao que já temos vivido ou tenham vivido nossos descendentes. O “Presente” não e mais do que um artefato de conciência que vai correndo em um sentido ao Fio da Vida, que não faz desaparecer o que aconteceu e nem faz criar o que vai acontecer. Simplesmente o objetifica. Nosso relativo livre arbítrio pode modificar algumas formas de futuro, sobre tudo as enobrecendo. O passado já é invariável, e uma imagem reduzida da Eternidade.
Já dissemos muitas vezes que o Passado não deve versar como um peso e sim como um pedestal pra se alçar até o Futuro. Sem Passado não há Futuro. Dali a energia tremenda e saudável da Tradição, pois nela se acumula a força impulsora que nos empurra adiante. A soma de experiências, com suas lágrimas e sorrisos não se perdem jamais, assim como de fato nada se perde na Natureza, a melhor forma e mais antiga “economista” que conhecemos. De seus “depósitos” do Passado, extrai-se os “investimentos” do Porvir que formarão “depósitos” mais importantes, que darão maior possibilidade de “investimento” no Futuro. O importante não é desperdiçar essa riqueza, negando-a e a submetendo-a a revisões epidérmicas que não tem em conta os fatores de Tempo, Espaço e Direção-Unidade de Destino. Há de se dominar a Perspectiva Histórica pra chegar a conhecer as verdadeiras proporções que as coisas tiveram há 100 ou 10.000 anos. Que ninguém se ponha a improvisar sobre isso pois se equivocará.

O HOMEM NOVO

Ao ver o jornal diário superabundante de aberrações e violências que não perdoam nem Chefes de Estado, nem pessoa alguma, nem mesmo ao mais venerável Papa, se enchemos nossas buscas analisando e sintetizando os últimos séculos vividos por essa decadente Humanidade, se faz evidente e necessário uma regeneração profunda. Nossa Civilização degenera e o que antes eram elementos de Cultura e proteção foram convertidos em instrumentos do mal que promovem uma “Enanocracia” onde se trata de igualar cada vez à altura do mais baixo e do mais absurdo. O feio, o cruel, o contaminante, o covarde, o podre, prevalecem sobre os poucos valores morais que alguns insistem em manter contra uma grande onda de loucura coletiva.
Nunca houve tantos milhões de esfomeados, de criminosos e anormais no Mundo, dentro da História conhecida. Saturamos o planeta de sub-humanos que impõem seus instintos bestiais, sua arte suja, sua política estéril, sua ciência ao serviço das trivialidades, quando não de engenhos bélicos pavorosos. Nascem crianças monstruosas; circulam terrores supersticiosos sobre um fim do Mundo próximo; os ricos são cada vez mais absurdamente ricos e os pobres cada vez mais infra-humanamente pobres. Os Países chamaddos de “Terceiro Mundo” ou “Em vias de desenvolvimento”, não se desenvolvem nem estão quase no Mundo, afundando-se pouco a pouco em sua própria miséria e arrastando as nações mais avançadas a um mimetismo de suas misérias e frustações. A riqueza não traz distinção nem aristocracia, e sim corrupção; e a pobreza não está acompanhada pela humildade, e sim pela vaidosa demonstração de seus males.
Se querem conhecer a alguém sem esperanças dirija-se a um jovem, que é precisamente quem tenderia de te-las mas fortes e brilhantes. Entretanto, os velhos enxertam cabelos em suas carecas e se injetam almofadas artificiais para cobrir seus ossos já descarnados. A Humanindade participa, mais ou menos inconscientemente, de uma grande marcha contra as perspectivas de natureza futura nada felizes.
Diante desta situação que se agrava dia a dia, se levanta nosso Ideal Acropolitano como um solitário, mas, potente grito de esperança, ao qual se somam mais e mais vozes.
Nossa proposta de um Homem Novo é a encarnação desse grito de esperança. Não nos referimos a cores distintas de pele nem cabelos em racismo desfigurado e tampouco fazemos referência a “Povos Eleitos”. O que propomos é algo mais profundo e factual. Estamos cansados de teorias irrealizáveis e de afirmações de vazio historio, sem mais apoio que a língua dos desinformados fanáticos. Propomos uma regeneração paulatina da Humanindade a partir de um pequeno grupo-piloto que demonstre com seus resultados a eficácia e a possibilidade da renovação humana em todas as latitudes e longitudes. Esta regeneração parte do Espiritual, pois a crise de Espiritualidade é da qual mais padecemos, sendo todas as outras reflexo dessa.
“Buscai o Reino de Deus e todo o resto vos será acrescentado”: são palavras muito velhas, todavia, extraídas de outras mais antigas. Mas, seguem sendo válidas. Tão válidas como na aurora dos tempos e assim serão até o ocaso do Mundo. Conhecendo-se a Si Mesmo, o Homem conhece sua Essência Divina e a reconhece onde quer que esteja. A fé em Deus dúbia é substituída pela Evidência de Deus. Esta Mudança Interior, através da Alquimia Espiritual da Filosofia ativa Acropolitana, se reflete em todos os planos. Paulatinamente o Homem Interior ressurge inteiro e maciço de vivencia e força do fundo de Si Mesmo, e imprime sua marca em todos os pensamentos, sentimentos, palavras e obras.
Não é trabalho fácil, mas sim necessário.
Não existem armadilhas, nem truques, nem toques “mágicos” que podem regenerar ao Homem. É com seu próprio esforço, seguindo vias corretas à velocidade adequada que conseguirá. Por um caminho natural, pois o “milagre” só existe para aqueles que acreditam nele baseados na sua ignorância. Um fio incandescente conectado a uma bateria elétrica, foi “milagre” para as massas na antiga Babilônia, e a bússola era “milagrosa” antes dos marinheiros indo-árabes a popularizarem. Não oferecemos milagres; oferecemos soluções. E a melhor solução é o Homem Novo.
Não basta mudar o Muno, nem é necessário; com a mudança da perspectiva que o Homem tem do mundo, é suficiente. A Chave está no Homem e ele é, como diriam os Pré-socráticos, a “Chave de todas as coisas”.
Acionemos esta chave e escancaremos as Portas da História.

Venha Leitor, e atreva-te a marchar com o Novo Tempo!


***J. A. L.

(esse texto é uma das publicações de J.A.L nas revistas da Nova Acrópole)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Questionário crítico para os diretores da seita Nova Acrópole

SOBRE...

O SÍMBOLO DA NOVA ACRÓPOLE

O símbolo da águia solar é um símbolo interno da Nova Acrópole?
Qual o significado desse símbolo? Qual a origem dele?
Há alguma semelhança entre o símbolo da águia citado e o símbolo do Nazismo?
Se vê o símbolo da águia solar com o machado, a pena e a tocha em todas as escolas acropolitanas para que todos os interessados o vejam no primeiro contato com a Instituição? Poderia mandar-nos uma imagem escaneada desse seu decalque da águia para colocarmos no blog?
Há alguma devoção em relação ao símbolo? Se faz a saudação de levantar o braço direito e dizer AVE! em direção ao símbolo citado montado como um estandarte?
Qual o significado dessa saudação AVE! dentro da Nova Acrópole?

O SÍMBOLO DO CORPO DE SEGURANÇA

O que é o Corpo de Segurança?
Existe mesmo esse símbolo?
O símbolo se parece com as runas Sig, usadas também pelos oficiais da SS nazista. Há alguma semelhança? São as mesmas runas? Qual o significado do símbolo como um todo? Ele é um símbolo público? Está exposto em qualquer sede da Nova Acrópole de forma que qualquer um possa ver no primeiro contato com a instituição?
Há algum treinamento físico feito pelos participantes do Corpo de Segurança?
Como acontece para que um indivíduo participe do Corpo de Segurança? Mulheres também pode?

O MACHADO

Por que os membros da hierarquia acropolitana usam o Machado de Dois Gumes como símbolo? Existe realmente este símbolo? Qual o significado dele?
Há alguma semelhança entre o Machado de dois gumes acropolitano com o símbolo usado por regimes facistas como por Vichy na França?
Esse é um símbolo que qualquer pessoa tem acesso quando tem contato pela primeira vez com a Instituição?

NOVA ACRÓPOLE E O IDEAL

O que é o Ideal Acropolitano?
O livro “O Ideal Político” é realmente um livro da Nova Acrópole? Os membros da Nova Acrópole estudam esse livro como matéria de Nível II? É um material de estudo ou é um livro falso?
No livro Cartas à Délia e Fernando há uma parte que sugere que “se tivermos que eleger o que devemos fazer, entre o que nós queremos e o que é válido ao Ideal, elejamos sempre o último”, porque devemos dar tanta importância assim para o Ideal a ponto de deixarmos o que nós queremos?
A Nova Acrópole tem objetivos relacionados à política? Que objetivos são esses?
Há dentro do Ideal Acropolitano a questão da raça ariana como estudada pela Teosofia? Há alguma relação entre essa raça ariana e a raça ariana buscada pelos nazistas? Ou tem outro significado essa raça ariana?

NOVA ACRÓPOLE E OS DEUSES

A Nova Acrópole é um projeto dos deuses? O que são esses deuses para a Nova Acrópole?
Há alguma comunicação entre DSG (Délia Steinberg Guzman) ou Beatriz Diez-Canseco com os deuses, alguma canalização que acontece principalmente na passagem de ano novo?
Sri Ram, antigo presidente da Sociedade Teosófica Mundial realmente testou os 3 discípulos teosofistas para que fosse montada a Nova Acrópole? Isso foi um plano de deuses executado por Sri Ram e em seguida assumido por JAL (Jorge Angel Livraga Rizzi)?

NOVA ACRÓPOLE E SERES INCORPÓREOS

A Nova Acrópole acredita que existam seres incorpóreos, como duendes, gênios de objetos e plantas?
A Nova Acrópole acredita que exista A Grande Fraternidade Branca, como citado no livro Introdução à Sabedoria do Oriente, estudado no Nível II?
A Nova Acrópole acredita que há resto Atlantes e Lêmures entre a humanidade? De onde vem essa informação?
Você Michel Echenique Isasa identificou algum deva do Amor e do trabalho na região do Módulo São Jorge, em São Francisco Xavier – São José dos Campos – SP?

NOVA ACRÓPOLE E A SOCIEDADE TEOSÓFICA

Por que os princípios acropolitanos são semelhantes aos princípios da Sociedade Teosófica?
É verdade que a Nova Acrópole é um projeto de Sri Ram que acreditava que a Sociedade Teosófica não cumpria com seus objetivos?
A Nova Acrópole tem estudos teosóficos? Se estuda os livros da teosofia como A Doutrina Secreta, Isis sem Véu como ramos de filosofia?
Por que a Sociedade Teosófica Mundial se posiciona de forma contrária à Nova Acrópole?

NOVA ACRÓPOLE E OUTRAS INSTITUIÇÕES

Qual a relação entre a Nova Acrópole e a Associação Hastinapura?
Quem é Ada Dolores Albrecht? Por que ela não está mais na Nova Acrópole?

NOVA ACRÓPOLE E PESSOAS

Miguel Martinez era mesmo um membro da Nova Acrópole e presidente da Nova Acrópole no Egito?
Pepe Rodriguez comete quais erros ao enquadrar a Nova Acrópole como seita destrutiva? E por que a Nova Acrópole perdeu o processo contra o Pepe Rodriguez?

NOVA ACRÓPOLE E O ESOTERISMO

A Nova Acrópole acredita na Tradição?
O que é essa Tradição?
Houve no passado alguma revelação dos deuses que a Nova Acrópole busca reencontrar?
A Nova Acrópole tem alguma relação com escolas ocultistas e de esoterismo? Há alguma matéria que estuda esoterismo, simbolismo? Quais? Há também alguns exercícios relacionados com esoterismo?

NOVA ACRÓPOLE E O DISCIPULADO

O discípulo deve obediência ao mestre? Qual é a diferença entre discípulo e aluno?
O que é a devoção dentro da Nova Acrópole?
Os acropolitanos fazem o cumprimento AVE! para o Estandarte da Águia, para Sri Ram, Madame Blavatsky, JAL antes de atividades relacionadas à escola?
Ao discípulo acropolitano é sugerido se desapegar de suas coisas, de sua personalidade, de suas coisas em nome do Ideal?
A primeira vez que você, Michel Echenique, entra em um recinto no dia os acropolitanos se levantam? O mesmo acontece para com outros Mandos Machados? Por que?

NOVA ACRÓPOLE E A FILOSOFIA À MANEIRA CLÁSSICA

Quais são as matérias estudadas em todos os 7 níveis acropolitanos? Há um curriculum a ser seguido?
Qual a diferença básica entre a filosofia à maneira clássica e a filosofia acadêmica?
O que são os moldes tradicionais que você cita em seu comentário? Por que são considerados tradicionais?
O que é exatamente o “aprender a viver! Não apenas pensar.” dentro da Nova Acrópole? Há algumas condutas morais certas e outras erradas? Cite exemplos.

MICHEL ECHENIQUE ISASA E A NOVA ACRÓPOLE

Na condição de um homem público como citou em seu comentário, qual é a sua profissão? Você tem alguma carreira profissional além da Nova Acrópole?
O que é o Ney Kung? Como você o desenvolveu? Foi no Chile, através de alguma canalização mediúnica?
Muitos acropolitanos dizem que há um vídeo seu pulando 16 homens de pé somente com o impulso das pernas, isso é verdade? Esse vídeo poderia ser postado no Youtube?

Michel, há algum interesse da Nova Acrópole ou mesmo seu de estabelecer uma faculdade de Políticas Públicas no Brasil? Qual a relação disso com a Associação Cultural Nova Acrópole e com o Ideal Político?

Nova Acrópole ameaça Papa, segundo serviço secreto italiano


sábado, 8 de novembro de 2008
Nova Acrópole nos jornais pelo mundo.

Essa matéria abaixo foi publicada no The Guardian no dia 18 de dezembro de 1999. É um jornal de grande renome na Inglaterra e com grande credibilidade em todo o mundo. Não posso dizer que a matéria é extremista ou não. Contudo, Franco Frattini citado na matéria é o responsável pelo conselho de segurança da União Européia. Clique aqui para o link da matéria original, em inglês.
Uma observação interessante é que a Nova Acrópole é citada como uma seita e realmente perigosa pelo serviço de inteligência da Itália...

Satanistas ameaçam a festa do Papa.

Rory Carrol, de Roma
Sábado 18 de dezembro, 1999, The Guardian

No topo do caos do transporte, banheiros insuficientes e a diminuição de peregrinos, os planejadores do fim de ano sagrado de Roma descobriram 3 coisas a mais para se preocuparem: satanistas, anarquistas e terroristas.
O serviço de inteligência Italiano avisou que grupos secretos podem tentar alguma violência na Praça de São Pedro na noite de Natal, quando o papa recebe com boas vindas os primeiros 20 mi de peregrinos.
Todos os setores do serviço de segurança foram colocados em alerta de um possível ataque por dois cultos do milênio conhecidos como Seguidores de Belzebu e Nova Acrópole, como disse Franco Frattini, o presidente do comitê de segurança do parlamento.Franco Frattini

Ele disse que Roma ficou em alerta essa semana por causa do aviso dos Estados Unidos sobre planos de ataques terroristas em locais não específicos durante as celebrações do novo milênio.
Centenas de milhares de pessoas se aglomeram na Praça de São Pedro para celebrar o jubileu da igreja Católica Romana, um ano sagrado a cada 25 anos. O Sr. Frattini disse que o evento é um dos alvos mais desejados de todas as festividades planejadas para a celebração do milênio.
O grupo Nova Acrópole se dedica a retaliar a morte de Giordano Bruno, um clérico acusado de heresia que foi queimado em Campo dei Fiori, 400 anos atrás. O Movimento Anarquista Italiano tem incitado seus seguidores a interromper as celebrações, e os serviços de inteligência encontrou sites na internet com instruções de como fazer bombas.
As autoridades e o Vaticano tentam garantir aos italianos e aos estrangeiros que será seguro visitor Roma.
As projeções de 30 milhões de peregrinos visitariam Roma no ano 2000 para verem o Papa foram revistas para 1 terço devido à publicidade negativa da preparação da cidade.